quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E, com o tempo passando...


O tempo tem tudo para ser meu aliado. Bastaria que eu entendesse que ele está ao meu lado. Mas, a ansiedade que por vida me domina, não permite. Não consigo ter muita paciência com o meu trabalho, com meus amigos, meu namorado, minha família. Sinto que o mundo vai acabar se preciso esperar muito por alguma coisa, se a demora é sem sentido ou se as coisas simplesmente não se arrumam como deveriam. A ansiedade mata, corrói o ser humano por dentro, mas é algo em que a gente nunca, nunca, vai conseguir controlar.

Mas, mesmo os ansiosos tendem a aprender com o tempo. Já achei que ía matar um chefe, esbofetear um gerente, esganar uma vadia... Já tive certeza de que tudo ia dar errado, de que tudo tinha acabado, de que não adiantava correr mais por nada. Mas, foi um mero engano.

A vida me dá umas tabocadas. Umas tapas na cara mesmo. Faz com que a gente aprenda e, para isso, ela usa o seu mais eficaz aliado: O tempo. Seja para conforto, conformismo, aceitação, entendimento, surpresa, vitória ou derrota. O tempo faz parte de todo o processo da vida. Ele, com sua calma e mão materna, faz com que nós, meros mortais bobos e sem experiência, possamos aprender o que viver, morrer, vencer, perder, lutar, chorar, cair e levantar. E ele, só ele, é capaz de fazer isso por nós.

domingo, 13 de dezembro de 2009

O mistério dos cactos desaparecidos

Meus cactos estão sumindo.

Tenho uma jardineira de cactos. Acho plantas lindas. Resistentes e que crescem bastante rápido quando você coloca água com frequência. E se você for um esquecidinho igual a blogeira que vos escreve, não se preocupe, eles estarão lá firmes e fortes do mesmo jeito.

Daí, que eu morro de ciúme dos meus. São lindos e crescem bastante (graças a minha mãe que sempre coloca água neles). Há uns 15 dias, comprei um vaso novo. Comprido e que me permitiu colocá-los lado a lado. Ficou lindo!

Resolvemos colocar a jardineira no jardim (certo?) pq no terrraço eles não levavam muito sol.

Hoje quando acordo, mainha grita lá de baixo: " Marina, roubaram teus cactos. A jardineira está com apenas dois deles e a terra bem arrumadinha no vaso..."

Desci que nem foguete para ver o que era. Realmente só tinham dois na jardineira e a terra bem arrumadinha.

Mas, o corpo de um dos cactos estava largado perto da jardineira e, a partir dessa prova, parti para as investigações. Antes, replantei o cacto (como disse, eles são muito fortes). Na hora que viro de costas para a jardineira, me deparo com a minha suspeita n° 1. Xuxu. Minha digníssima filha salsichinha que destroi tudo o que os dentinhos dela permitem. Ela estava balançando o rabo toda feliz e orgulhosa enquanto eu mexia na jardineira. Foi aí que eu reparei que os cactos sumidos eram os que tinham os espinhos maiores ou praticamente não tinham espinhos. Os mais recheados ou com espinhos semelhantes a pelos (que entram na pele e você nem percebe e só depois começa a doer) estavam INTACTOS!

Acho que encerrei as investigações. Achei a meliante. E já suspendi a minha jardineira para longe do chão.