terça-feira, 28 de abril de 2009

Oi?

Oi?
Meu trabalho está me matando!
Tchau!






Sabe quando você lê as palavras certas nas horas certas? Aconteceu isso nesse momento:

"viva a sua maneira, não perca a estribeira, saiba do seu valor.
E amanheça brilhando mais forte..."

Mariana - Na corda bamba

sábado, 18 de abril de 2009

Romantismo, fotos e Reclamação!

Te amo
Te amo
Te amo
Mas você não me dá bola...
Eu vou me afundar
Num copinho de Coca Cola


(Esse é o toque do meu celular! Não sei quem é o dono)


Viram como eu estou romântica hoje?

Novidade: De tanto a mídia falar sem para no Twitter, me lembrei que tinha um... e não é que estou me empolgando com ele (ok, estou ficando meio viciada.. de leve). Praticamente não sei fazer nada nele ainda... masss, aceito ajuda!

Me achem por lá! clica aqui: Twitter!


Mudando de assunto...
Depois de quase meia hora de tentativas, ai vão algumas fotos (agradeçam a queridíssima Cabo mais, pela péssima qualidade de serviço, atendimento e respeito ao usuário, que dobrou a minha fatura e, ao mesmo tempo, diminuiu horrorosamente a qualidade da internet fazendo com que toda e qualquer navegação torne-se um martírio! Além de derrubarem a minha ligação TODAS as vezes que tento ligar para lá para reclamar. Palmas à Cabo Mais, palmas!)




segunda-feira, 13 de abril de 2009

Antes tarde... Post Páscoa!

- Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... Bem...é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
-É, ressurreição.
-Martaaaaa , vem cá !
- Sim?
- Explica para esse garoto o que é ressurreição para eu poder ler o meu Jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido.
- Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele Ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?
- Mais ou menos...
-Mamãe, Jesus era um coelho?
- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho!
- Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado!
-Jorgeeeeeee esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos.
Até parece que não lhe demos uma educação cristã!... Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola?
- Deus que me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
-É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no Catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
-É sim.

- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
-É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito.
- Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... Era melhor, Sim... Ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né?
- Que dia ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não, três dias depois.
- Então morreu na Quarta-feira.
- Não, morreu na Sexta-feira Santa... Ou terá sido na Quarta-feira de cinzas?
- Ah, garoto, vê se não me confunde ! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como? Pergunte à sua professora de catecismo
- Papai, porque amarraram um Monte de bonecos de pano lá na rua?
-É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas.
Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no Sábado?
- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- Uiiii...
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba Sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho.
- Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai, coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

Autor desconhecido (recebi por E-mail)



Não sei vocês, mas eu passei o meu feriadão todo acampando ao lado de uma cachoeira tendo que tomar muito banho de rio (de águas lindas e limpas), jogando uno, tomando tequila e cerveja (é a gente misturou, mas nem deu ressaca) e fazendo um difícil porém gratificante rapel na linda cachoeira Véu da Noiva em Bonito (aqui de Pernambuco, sim, nós também temos)!
Quando eu tiver pego as fotos, coloco umas por aqui.
VISITEM PERNAMBUCO! Conheçam Bonito! Lugar Mágico!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A evolução da autoridade


Brilhante!! Correto! Justo! Magnífico! Sensacional! Prático! Real!




Aproveito o mini post para agradecer dois presentinhos:



Presenteado por Elisa


Presenteado por Alice

Dedico a duas pessoinhas:

Camila: Pelo simples fato de lembrar dela assim que vi as duas borboletas
Sarinha: Pelo amor que ela é!

Beijos povo!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eram os deuses egípcios alienígenas de Marte?

Sempre acreditei que o mundo nunca deixaria de viver o grande conflito entre a ciência e a religião. Mas como acreditar que esse conflito será permanente se vemos dia a dia o imenso crescimento da ciência e o declínio das igrejas?

Hoje temos as maravilhas descobertas através das células tronco, temos foguetes para todos os lados e pelo menos uma novidade sobre Marte a cada dois meses. Estamos evoluindo a todo vapor os nossos conhecimentos.


Em compensação, vemos por todos os lados a quantidade de igrejas triplicarem, os clamores cada vez mais sedentos de atenção, os cultos cada vez mais barulhentos e as acusações cada vez mais severas! As religiões se subdividem em uma aparente falta de senso comum entre elas. Em um país de maioria católica, vemos uma quantidade crescente de religiões para todo tipo de crenças e gostos possíveis de se imaginar.


Volto à pergunta do começo do post: Como acreditar que essa rivalidade será para sempre se é visivel que a igreja está em declínio? Atribuo esse declínio a uma maior instrução da população. As crianças continuam estudando religião no colégio, mas também estudam genética! Ao questionar qualquer imposição da religião, não obtem uma resposta, tudo se atribui ao milagre divino. Ao questionar a genética, normalmente obtem a resposta que precisam para curar os tantos "por ques" infantis.

Ainda teremos anos e anos de muita disputa fé x ciência pela frente. Mas, um dia, acredito que veremos as religiões assim como vemos os deuses egípcios: Como a crença de um povo antigo, que um dia atribuiu o sol, a chuva, os ventos e todo o tipo de fenômeno a eles.




domingo, 5 de abril de 2009

Os três mal-amados

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos. Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto


Experimentem ouvir Lirinha do Cordel do Fogo Encatado recitando isso...
De arrepiar! Lindo!