sábado, 14 de maio de 2011

O baixo nível da apelação bíblica - Caso do Sr. Silas Malafaia

Que me perdoem os evagélicos e que entendam que nada tenho contra a religião de ninguém, mas discordo plenamente de TODOS os absurdos defendidos por este senhor:

http://www.vitoriaemcristo.org/_gutenweb/_site/hotsite/PL-122/

Para quem não estômago para ler tudo, sei disso porque é muito revoltante a quantidade de absurdos, o pastor Silas Malafaia condena, com todas as armas que se podem utilizar, o Projeto de Lei 122. A famosa união homofóbica.

O PL122 NÃO fere a liberdade de expressão. As pessoa devem entender que a liberdade de pensamento é uma coisa e a liberdade de expressão é outra completamente diferente. Pensar o preconceito é uma coisa, expressá-lo é outra completamente diferente. É CRIME, sr. Silas Malafaia. O senhor, ao discriminar uma pessoa homossexual, nada mais está fazendo do que COMETENDO UM CRIME. SENDO UM CRIMINOSO. Sendo mais clara: Ao citar o exemplo de uma família que, ao descobrir que uma babá é homossexual e, por esse motivo, resolve afastá-la por não querer uma pessoa com essa opção no seu convívio, está DISCRIMINANDO ESSA PESSOA.

Equivale a não contratar um negro, um deficiente ou qualquer outra pessoa que sofra um julgamento inapropriado. E sim, a bíblia NOS DIAS DE HOJE é um livro homofóbico. Ela prega clara e abertamente contra o homossexualismo. Mas não significa que pessoas eslarecidas, religiosas ou não, não venham a entender que por trás da opção sexual de cada um, existem seres humanos que possuem direitos! Continuem seus estudos e respeito a bíblia, não quero convencer ninguém do contrário, só acho que usá-la como escudo indestrutível para expressar preconceito é, no mínimo, de baixo nível.

Vamos ter bom senso, cidadãos!

2 comentários:

Thiago disse...

é um doente mental, que deixa seus seguidores iguais.

Sissi disse...

Ah Nina, quem dera que as pessoas finalmente entendessem os direitos do outro. Estão sempre preocupadas em fazer valer suas verdades, suas razões invés de compreender a beleza da variedade, da liberdade, do amor ao próximo.