segunda-feira, 22 de junho de 2015

Qual a correria da sua vida?

      Fui jantar em um restaurante que adoro na semana passada e tive um pequeno susto ao ler aquele papel que cobre as bandejas dos restaurantes de shopping: "Cliente, abrimos 362 dias por ano - fechamos apenas na terça de carnaval, no Natal e no Ano novo". Juro que não achei aquilo incrível. Meu primeiro pensamento foi: Escravidão? Não que eu esteja acusando a empresa disso, longe de mim. Inclusive fiquei sabendo que a mesma tem um projeto super bacana de inclusão, que não vem ao caso. Meu pensamento me levou a um assunto mais além e que anda me incomodando... até que ponto trabalhamos demais?
     Vez ou outra surge esse questionamento na minha vida. Será que trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar? Clichê? É nada!!! É um questionamento muito válido. Detesto discursos anti capitalismo e estou longe de me jogar nessas águas, mas percebo que me apego cada vez mais a pequenos prazeres na vida e acredito que isso se deve ao fato de sempre estar atarefada, cansada, ocupada, preocupada. E tenho 28 anos. Decidi que não vou calcular a idade em que eu vou poder me aposentar porque viver esperando essa data deve ser destruidor. Acho que podemos sim, unir qualidade de vida ao trabalho. 
         Tenho acrescentado isso aos meus dias com pequenas mudanças na rotina. Coisas como exercícios, alimentação, mais horas de sono. Tudo lindo na teoria e que funciona na prática, mas que não é acessível a toda a população. Vejo pessoas tão cansadas em paradas de ônibus, motoristas stressados no trânsito, clientes e usuários de serviços tão nervosos e grosseiros com atendentes e sempre acho que as pessoas precisam trabalhar menos. Definitivamente... mas infelizmente, não vivemos numa situação ideal para isso e aí entra-se em um assunto tão delicado, polêmico, político e filosófico que me faria escrever mil linhas, dormir tarde e - Me atrasar amanhã!
           
        

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

      Ontem uma cliente idosa me disse que as palavras tem muito mais poder do que a gente imagina. Que um bom dia dado com um sorriso faz toda diferença no restante do dia. Que os nossos pensamentos e palavras induzem absolutamente tudo o que acontece ao nosso redor. 
      Amei ouvir essas palavras pq concordo com absolutamente tudo o que ela me disse. E ouvi isso pq a recebi exatamente com um bom dia e um sorriso no rosto. As vezes a gente está para baixo, cheio de problemas, mas isso não significa que as coisas não podem ser consertadas. Não significa que palavras e gestos gentis podem ser afastados. Gentileza gera gentileza. Bons pensamentos atraem coisas boas. Quanto mais a gente agradece, mais coisas boas acontecem. 

Bora ser feliz.


sábado, 15 de setembro de 2012

Intolerância sempre é gerada por imbecilidade

O fanatismo religioso sempre me assustou. Sempre me enojou. Acho simplesmente desprezível cometer crimes em nome de uma religião. É, no mínimo, contraditório. Mas o que me deixa mais irritada ainda é a situação atual em que os EUA se encontram com a publicação de um filme considerado "anti-islâmico". 

Ninguém sabe quem fez (???), ninguém toma uma providência e só o que se vê é o governo publicando cartas de repudio ao filme, informando que ele nada tem a ver com isso, mas não sabem quem tem. Como assim? Nesse passo, já se foram várias vidas perdidas porque um babaca qualquer resolveu mexer logo com Maomé, o "deus" de uma religião completamente extremista. 

Nesse meio termo, quem aparece dando pitaco? O Papa!! Mais um a se meter, mais um a meter o dedo na ferida. 


Em merda quanto mais se mexe, mais fede...



domingo, 8 de julho de 2012

Eu uso esmalte vermelho

   Os países do primeiro mundo estão em crise, o dólar voltou a subir (acabando com a nossa farra de produtos importados), não pára de chover, a política é podre, a educação e a saúde no Brasil estão de mal a pior e eu estou com cabelos brancos mesmo tendo pouca idade. Logo chego a conclusão de que se eu for me stressar com tudo isso, além de brancos eles vão cair.
    Nessas horas, muitas mulheres são chamadas de fúteis, de superficiais... simplesmente porque escolhem não sucumbir à loucura e curtir alguns pequenos prazeres na vida. A minha parte eu já faço: Não jogo lixo nas ruas, respeito os animais e o meio ambiente, faço doações regulares a ongs que tratam animais vítimas de descaso, apoio e divulgo as campanhas de todos eles e estudo cada vez mais para evitar o que mais desprezo no mundo que é a ignorância.
      Agora por favor, machistas de plantão, não censurem uma mulher quando ela se sente nos céus com seu esmalte vermelho e seus cabelos escovados. Somos fortes e poderosas demais para ter que dar tantas explicações a vocês. Cheguem aos nossos pés primeiro.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tristeza dói






O palhaço mais triste não está mais triste do que eu...

domingo, 27 de maio de 2012

A mercê da maré



Maio veio, está quase indo embora e minhas expectativas, até então, estão congeladas. Mas não descartadas. Parece que várias coisas na minha vida resolveram se desalinhar. Estou nadando contra a maré? Quanto mais tento por ordem, mais desorganizado está ficando. Estou sentindo que tudo o que me rodeia é superficial. No fundo no fundo, acho que estou dentro de uma garrafa boiando em algum oceano por aí.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tirando o pó

Um blog largado... que feio. Triste, para falar a verdade. Triste ver que o dia a dia não permite muitas palavras, muito tempo para ler, escrever, se dedicar. Tenho muito o que escrever, muito. Cada vez mais. Vou tentar reorganizar meus pensamentos, meu cantinho aqui e tentar voltar. É um bem necessário na minha vida.

Mês novo. Expectativas novas. Que venha maio!